Lourival Oliveira

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Os Cabras de Lampião – frevos do compositor Lourival Oliveira

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Produção Lourival Oliveira, ano 1979, pela Rozenblit, com direção de Nelson Ferreira. O disco é uma tradução do nosso modo de ser.

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Lourival Oliveira – Iniciou como clarinetista na Banda da Polícia Militar de Pernambuco, por volta de 1938.

Em 1945, após pedir licença àquela instituição, passou a integrar a Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco, onde ficou por 11 anos atuando como clarinetista, saxofonista e arranjador.

No ano de 1946, em breve estadia no Rio de Janeiro, integrou a Orquestra do Cassino Copacabana, dirigida por Simon Bountman.

Em 1952 compôs o primeiro frevo, “Frevo a jato”, gravado por Peruzzi e sua orquestra pela Elite Special. No mesmo ano, o frevo “O galo ciscando” foi gravada pela Orquestra Tabajara de Severino Araújo, pelo selo Continental. Nessa época, passou a integrar, a convite do maestro Vicente Fittipaldi, a Orquestra Sinfônica de Recife como primeiro clarinetista.

Em 1955, compôs o frevo “Lágrimas de colombina”, gravado pela Orquestra Tabajara, pela Continental.

Em 1957, venceu o concurso de frevos com “Praça do diário”, lançado pela Orquestra de Nelson Ferreira, pelo selo Mocambo. Nesse ano, sua polca “Carnavá na roça” foi gravada por Jair Pimentel na Mocambo.

Em 1958, passou a dirigir a Banda Municipal de Recife. No ano seguinte, voltou a receber o primeiro prêmio no concurso de frevos com “É de lascar”, gravado pela Orquestra de Clube da Banda do 14º Regimento de Infantaria de Pernambuco, pelo selo Mocambo.

Em 1961, foi novamente vencedor com o frevo “Lampião”, gravado pela Orquestra do Clube da Banda do 14º Regimento de Infantaria pela Mocambo. Nesse ano, a mesma orquestra gravou o frevo-de-rua “Corisco”.

Em 1962, mais um de seus frevos-de-rua foi lançado na Mocambo pela ando do 14º Regimento de Infantaria, “Maria Bonita”.

Em 1963, após sair da Orquestra Sinfônica e da Banda Municipal, passou a integrar a Orquestra da TV Jornal do Comércio de Pernambuco. Nesse ano, teve gravado pela Banda do 14º Regimento de Infantaria o frevo-de-rua “Volta Seca”, homenagem ao famoso cangaceiro que pertenceu ao bando de Lampião.

Em 1968 voltou a vencer o festival de frevo no Recife, com “Cocada”. Dois anos depois, venceu com “Nordestino”, ambos gravados pela Banda Municipal de Recife pela Mocambo.

Em 1973, integrou como clarinetista o Quinteto de Sopros, do professor Wascyli Simões dos Anjos. Na mesma época, participou da Orquestra de Nelson Ferreira, como orquestrador e primeiro saxofonista.

Em 1976, venceu o concurso de frevos com “Gildo Branco na onda”

Em 1977, venceu com “Frevo autêntico”.

Compôs, entre 1960 e 1979, uma série de frevos-de-rua, com nomes de cangaceiros do bando de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), sendo reunidos em elepê pela Fábrica Rosenblit, em 1979:

Em 1980, foi vencedor do Frevança – Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu, com os frevos-de-rua “Recordações de Felinho” e “Forrobodó”.

fonte: http://www.dicionariompb.com.br/lourival-oliveira/dados-artisticos
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Ouça mais três frevos do Lourival Oliveira, clique nos títulos

Ventania (Banda de Frevo da Polícia Militar de PE)
É de lascar (Orquestra de Clube da Banda do 14º R. I – 1958)
Lágrimas de Clarinete (Zacarias e Sua Orquestra – 1961)

Biografia de Lourival Oliveira, projeto Frevos de Pernambuco

Paraibano de Patos, nascido em junho de 1918, Lourival Oliveira é autor de alguns dos mais memoráveis frevos-de-rua da história deste gênero musical.

Foi aluno do grande Levino Ferreira de quem aprendeu além da teoria, o dom de criar belas melodias para seus frevos.

Foi clarinetista da Orquestra da Banda Militar de Pernambuco, no final da década de 30. Contratado pela Rádio Clube, foi clarinetista, saxofonista e arranjador da orquestra desta emissora. Teve uma passagem de poucos anos no Rio, onde tocou com a orquestra o Cassino Copacabana, teve frevos gravados pela orquestra do Maestro Peruzzi e a Tabajara de Severino Araújo.

De volta ao Recife, passou a integrar a Orquestra Sinfônica do Recife, dirigida então pelo maestro Vicente Fittipaldi.

Até falecer, em junho de 2000, foi um dos mais atuantes músicos, maestros e compositores do Recife.

É antológica sua série de frevos-de-rua com nomes de cangaceiros de Lampião por título (inclusive o próprio Lampião é também um frevo seu). Um destes Cocada é um clássico obrigatório em qualquer orquestra de frevo.
(Fonte: Fundarpe)

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