Banda de Frevo: um modelo para pensar

Projeto Cultural (Patrimônio)

“Página de apresentação do projeto cultural”

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Direção/Produção:  “abh
Veiculação: Catálogo online Bandas de Música de Pernambuco
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Incentivo: Funcultura
Área: Patrimônio
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O projeto é um estudo sobre fatos históricos, e suas lógicas, que levaram a criação do conceito Banda de Frevo. Estudo que se direciona para o surgimento do Frevo, impulsionado pela pernambucanidade (antropofágica, de estética híbrida e reorganizada como arte cultural).
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A música portuguesa a gostar dela própria
PROJECTO 3279
Gravado na Palhota, Cartaxo a 7 de Julho de 2021
Realização: Tiago Pereira
Som: Cristina Enes Garcia Produção: Câmara Municipal do Cartaxo Apoio: CIMLT, a Lezíria a gostar dela própria.

Este registro feito pelo produtor português Tiago Pereira, e equipe, é de grande importância para nós brasileiros, a Marcha de Porto de Muge, e o modo como Dona Graciosa interpreta torna tudo muito familiar para nós.

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Frevo, fervendo o ímpeto sem temor
(Filosofia da História)
Usando o raciocínio, baseado na lógica e valor de cada conteúdo, apreendemos “pensar” entre simultaneidade de fatos e dados.
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Levando em consideração que a consciência interage com a memória, na experiência do raciocínio, o ser humano consegue se ver no âmbito cognitivo, contido nas coisas e nele mesmo.
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Pensando compreender que faz parte da humanidade como integrante, construtor, mantenedor participante da História e Filosofia nela contida (abh).

O projeto Banda de Frevo sugeri modelos para pensar conteúdo cultural inserido na Música através de textos, imagens e gráficos disponibilizados, para mídia digital, quanto a possibilidades para estudo sobre linhas do tempo, indo da lógica criativa no ambiente de surgimento do Frevo a sua formatação como música técnica, escrita peculiar e composição com estética etnográfica.

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Apresentação e formatação do projeto:
Página Base e Quadro Sumário 
História: sentido e aprendizado 
Quadros de Raciocínio 
Linha do Tempo 
E-book
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Cognição para intérpretes em movimento
(compreender para trazer de volta)

Interpretar é fornecer o significado de algo. Instrumentistas interpretam partituras. Precisam de componentes extramusicais para melhor decodificar os sentimentos transcritos na Música. Para estes, torna-se fundamental a compreensão do que executam. E uma característica inerente a vida, para o intérprete, é a percepção da simultaneidade de acontecimentos. A sequência cronológica linear geralmente é o modelo mais comumente utilizado para representar o desenvolvimento de fatos e da História. O interessante é exercitar também outro modelo cognitivo que torne possível pensar várias linhas cronológicas simultaneamente.

“Polifonia” – pensamentos musicais em simultaneidade 
(dialogo entre melodias, envolta em complexa harmonia)

Mehterhane- banda janízaroO levantamento realizado não segue padronização cronológica, independe de determinação rígida ou de parâmetros convencionais. Propõe ao leitor pensar livremente entre momentos distintos, num período específico de cem anos. Lembrando que num mesmo momento, em muitos locais diferentes, a História e a Lógica dela constituída acontecem simultaneamente. Essa continuidade multiforme em movimento é um legado da Humanidade e se faz presente na “Polifonia do Frevo” tornando-o original/único.

Escolas do centenário Frevo: as Bandas de Música
(Filarmônicas, em PE teve início em 1848, Curica, 1849 Saboeira)

As Bandas foram nossas escolas de Frevo. Elas produziram grandes intérpretes, compositores, arranjadores e regentes. Além de terem colaborado na formação de público. Tradicionalmente as sedes das Filarmônicas, em geral, têm um espaço reservado para iniciação musical, ou a escola de música da Banda. E o mais importante, um espaço onde todo o aprendizado desenvolvido na própria instituição é praticado, pelo iniciante que se desenvolve como instrumentista e em alguns casos também vivenciam a experiência de administrar o patrimônio destas Filarmônicas fazendo parte da Diretoria, do Conselho ou ensinando na Escola da Banda. Nesse ambiente de pedagogia musical centenária, paradidática, é que o Frevo foi fervorosamente ensinado, salvaguardado e repassado entre gerações.

Paradidático digital, constante e acumulativo
(divulgação: Catálogo online Bandas de Música de PE)

Esse é nosso intuito: oferecer material paradidático para as Bandas, e seus participantes, como ferramenta cognitiva para instrumentistas utilizarem na análise de dados simultâneos e aprofundamento de concentração por meio da compreensão da realidade. Melhorando seu papel na relação com o público, apurando a interpretação de si, da humanidade e do seu povo de origem. Este trabalho destina-se aos instrumentistas que interpretam o Frevo tocado na Rua, interpretado em movimento, junto aos Clubes Pedestres, junto aos passos do povo em meio alegórico (estético) desenhando a lógica na História colaborando com a música étnica que interpretam até hoje: o Frevo da Banda de Frevo. A ideia é apresentar a concepção “Banda de Música”, e o desenvolvimento da estrutura logico-instrumental que gerou a sonoridade da “Banda de Frevo” (de 1830 a 1930) fruto de realidades muito violentas. Período de intensos conflitos. O Frevo teve fatos conexos a realidade nacional e mundial que influenciaram direta ou indiretamente o afeiçoamento da Banda de Música formatando o Frevo na rua, com empatia dos capoeiras, do povo e a organização dos Clubes Pedestres.

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Cenas do Recife (centenária, perdeu seus sobrados para o concreto sem poesia)
* Como organizar nossa curta percepção histórica sobre Patrimônio Cultural?
* Como gerar lembrança sobre a Memória do Patrimônio perdido?
* Como pensar Frevo Patrimônio, analisando a relação do Recife com o Mundo?

O Frevo nasce predominantemente com os negros. Toma forma com a força dos guetos do centro do Recife. Nutre composição e ginga, num ambiente de violência urbana, quase descontrolada, existente por todos os bairros da cidade. Além do ambiente de embate predominantemente socioeconômico, surgiu também a luta entre espectros de classes. A cultura dá seus primeiros passos rumo a originalidade. Um fato notável é que o Clube das Pás (1888) ainda é atuante, tendo sido criado antes mesmo do Frevo.

Cerne para Músicos:

Interpretar é fornecer o significado de algo. Instrumentistas interpretam partituras. Precisam de componentes extramusicais para melhor decodificar os sentimentos transcritos na Música. Para estes, torna-se fundamental a compreensão do que executam. E uma característica inerente a vida, para o músico, é a percepção da simultaneidade de acontecimentos. No entanto, somos educados a pensar de modo linear, uma coisa de cada vez. O mais importante é propor dinamicidade ao ambiente estético por meio do exercício cognitivo da simultaneidade de pensar fatos conexos em um período, com diferentes origens e locais.

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* Dados complementares (para melhor compreender esta proposta)
* Carnaval, Frevo e Africanismo (hibridismo criativo)
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Histórico do desenvolvimento da pesquisa

O projeto cultural “Banda de Frevo: um modelo para pensar” teve seu início inspirado na dialética hegeliana (tese, antítese, síntese) aplicada a uma possível estética da pernambucanidade, partindo do Frevo, um de seus pilares, e realizada em três movimentos:

      • EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE VEÍCULO DA MÚSICA EUROPEIA

Temas estudados: (História Geral, Fatos históricos sobre a formação do Brasil, Música Ocidental, Música Janízaro e sua influência nas Bandas do Ocidente, a Banda de Música em Pernambuco).

Criação do ambiente de base para fundamentar o estudo histórico sobre o desenvolvimento do conceito Banda de Música, suas origens bélicas entre Janízaros, como chegou no Brasil, como influenciou a Música Ocidental.

Como o modo de compor europeu, foi interpretado na América do Sul e na América Central (por afro-latinos) e na América do Norte (por afro-americanos).

      • AFRICANISMO: BANDA DE FREVO E A NOVA MÚSICA

Temas estudados: (Abolição da Escravatura, Nova Música, Música Afro-latina, Música Afro-americana, Banda de Frevo, Capoeiras, Folclore e início da Música Popular Brasileira).

O ambiente pré-existente que influenciou a criação do Frevo com grupos de músicos, hierarquizados, tocando em movimento, com formação instrumental específica para execução de marcha militar, que ao longo de décadas, entre nós, ganhou o sotaque pernambucano originando o Frevo de Rua. Esse mesmo sotaque se fez característico  na interpretação e “criação” provenientes da capoeira pernambucana: passos e porrada.

Sobre as bandas de música: os Capoeiras-soldados e os Capoeiras-passistas que inventaram o FREVO e o PASSO (Evandro Rabello)

– Memórias da Folia, Evandro Rabello, pag. 30, Funcultura 2004
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/evandro-rabello/

A pesquisa mostrou que a excelência da música criada, estava no modo original como músicos de duas Bandas militares, e capoeiras passistas, sem saber, articularam, num plano artístico, a criação de nova Música e Dança específica de Pernambuco. O desdobramento da pesquisa tornou evidente o intuito em pensar diferentes modelos de raciocínio como paralelo à simultaneidade entre Frevo e Passo, que fizeram a unidade entre diferentes âmbitos: música-cultural-dança materializando, no Frevo, um modo de ser que hoje chamamos de pernambucanidade.
No final da pesquisa fez-se necessário ordenar e mostrar realidades musicais em paralelo nas Américas, Europa e aqui. Percebemos que a influência das diversas culturas africanas, desenvolveram modos de interpretar as leis e normas da Música Ocidental (europeia). Com o “Frevo e o Passo”, não foi diferente. Pernambuco passou a ter visibilidade artística regional, nacional e em outros países.

      • CULTURA E ATITUDE: O NASCIMENTO DO FREVO

Temas estudados: (Movimento Separatistas, Influências do Frevo, Surgimento do Frevo, Sistema de Comunicação, Etnoestética, Patrimonialização do Frevo: Pernambuco, Brasil e Humanidade).

Para concepção do conceito estético “Banda de Frevo”, desdobramentos e aspectos históricos foram apresentados como material complementar ao projeto, com resumos e gráficos, constituídos no decorrer da pesquisa, gerando o corpo de produção realizada para o projeto cultural aqui inscrito.
Para produção dos textos e outros materiais havia a necessidade de estabelecer “Linhas do Tempo” onde manifestações artístico-culturais, com clara influência afro-ameríndia, tinham mudado por completo o sentido dado entre nós, a interpretação dos conceitos formadores da música ocidental (europeia). Se utilizou das mesmas leis para se criar a Nova Música (nas Américas, no nosso caso o Frevo).

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Frevo, carnaval e africanismo

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Observação:
Importante deixar registrado que em função da Pandemia grande parte do trabalho só foi possível ser alcançado graças a dados acessíveis, gratuitamente, através pesquisa na web. Dentre esses é importante destacar o trabalho realizado pelo fotógrafo Alexandre Bérzin nos anos 1940/1950 no Recife. Ter acesso a grande parte das fotos mudou por completo meu modo de entender a dinâmica do Frevo na mudança sofrida na arquitetura da cidade, o que mudou o ambiente acústico e a timbragem do Frevo.

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Coreto, Filarmônica e formação (ethos na Música)

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No decorrer da produção surgiram três aspectos indicativos:

O primeiro aspecto indicativo: “A pernambucanidade”
Em seu sentido aguerrido, sua força, seu ímpeto tempestuoso na luta contra a ordem estabelecida pela Coroa de Portugal. A luta foi uma das principais características aqui desenvolvidas e traduzida como Frevo, ou tendo no Frevo a sublime força que chamamos de pernambucanidade em forma de música original com dança também híbrida.

O segundo aspecto indicativo: “Estética do Frevo”
Há também na pernambucanidade estética pragmática que tornou evidente a necessidade de compreender como o povo pernambucano se formou culturalmente ao ponto de construir um modo de ser para interpretar musicalmente seu próprio reflexo, ou seja: “o Frevo de Rua”, música e dança, expressão etnográfica única no mundo, muito bem resumida pela expressão: “o Frevo não convida, arrasta”.

O terceiro aspecto indicativo: “Patrimonialização”
O modo como os pernambucanos conseguiram organizar o reconhecimento do Frevo como um bem cultural local, nacional e da humanidade. Há de se entender o envolvimento de dezenas de pessoas, ao longo de 115 anos de História, e a genialidade etnoestética que todo o processo reflete. Como um comportamento criativo, gesto compositor original, excelência interpretativa criaram um elo cultural? Portanto, há muito a estudar e compreender sobre o que somos enquanto povo. 

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Filarmônica e formação musical/cultural (ethos na Música)

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O levantamento realizado não segue padronização cronológica, independe de determinação rígida ou de parâmetros convencionais. Propõe ao leitor pensar livremente entre momentos distintos, num período específico de cem anos. Lembrando que num mesmo momento, em muitos locais diferentes, a História e a Lógica dela constituída acontecem simultaneamente. Essa continuidade multiforme em movimento é um legado da Humanidade e se faz presente na “Polifonia do Frevo” tornando-o original e único.

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Etnia: Memória e Patrimônio

As Bandas de Música são escolas de Frevo. Produziram grandes instrumentistas, compositores, arranjadores, regentes, copistas. Além de terem colaborado na formação de público. Ainda hoje são Escolas profissionalizantes e gratuitas. Verdadeiros centros de iniciação numa gama de conhecimentos relacionados à Ciência da Música que possibilita perceber diferentes conhecimentos conectados ao fenômeno de produzir e controlar o som, bem como sua escrita, diferentes registros e análises.

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Estandarte – bandeira ricamente bordada, não se presta a ser hasteada, e sim levada pela tropa, como guia.

Banda de Frevo: um modelo para pensar

O intuito do projeto é oferecer material paradidático a instrumentistas de Frevo (tocado na rua) como ferramenta cognitiva para utilização na análise de dados simultâneos e aprofundamento de concentração por meio da compreensão da realidade, buscando perceber-se em meio a História. Seu arcabouço pretende oferecer dados para análise de diferentes fatos e lógicas históricas que possibilitaram a criação, desenvolvimento e consolidação do Frevo como música, representante da etnia como síntese antropológica/cultural. Segundo Valdemar de Oliveira: O Frevo não convida, arrasta!

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Referências para compreensão da proposta

Hugo Martins (biografia e Cd’s da série “O Tema É Frevo”)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/hugo-martins/
Carmem Lélis (historiadora trabalhou no processo de patrimonialização)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/carmem-lelis/
Salvaguarda do Frevo (Iphan, PCR)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/salvaguarda-do-frevo/
Valdemar de Oliveira (biografia, pesquisador)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/valdemar-de-oliveira/
Artigo – O frevo e o passo, de Pernambuco (Valdemar de Oliveira)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/artigo-o-frevo-e-o-passo-de-pernambuco/
Evandro Rabello (folclorista)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/evandro-rabello/
O Aparecimento da palavra FREVO-Evandro Rabello – agosto/1997
https://fliphtml5.com/xfigj/ldeu
O Recife e o Carnaval – Evandro Rabello –
https://online.fliphtml5.com/xfigj/wdve/#p=1
Carnaval cores e formas de uma tradição Evandro Rabello (1987)
https://online.fliphtml5.com/xfigj/omen/#p=1
Vassourinhas 94 anos de carnaval  –  Evandro Rabello (1983)
https://online.fliphtml5.com/xfigj/iyfe/#p=1

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Referências teóricas – teses de doutorado em Frevo 

Ayrton Benck (biografia, entrevista e tese de doutorado, UFBA)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/ayrton-benck/
Jailson Raulino (biografia, e tese doutorado, UFBA)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/jailson-raulino/
Leonardo Vilaça Saldanha (biografia, e tese doutorado, UNICAMP)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/leonardo-vilaca-saldanha/

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Referências – Bandas de Música – pesquisadores 

Leonardo Dantas (biografia e resumo livro Bandas Musicais de PE)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/leonardo-dantas/
Renan Pimenta (biografia e resumo do livro O Papel das Bandas)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/renan-pimenta-de-holanda-filho/ 
Fernando Binder (biografia, monografia e escritos)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/fernando-binder/

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Referências (compositores, instrumentistas interpretes)

Aristides Zaccarias (Maestro e clarinetista)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/maestro-zaccarias-e-sua-orquestra/
Lourival de Oliveira (compositor, clarinetista)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/lourival-oliveira/
Antônio Sapateiro (compositor, tocou trompete e bombardino)
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/antonio-sapateiro/
Trazendo Frevo
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/trazendo-frevo/ 
Partituras de Frevo para estudo
https://catalogobandasdemusicape.wordpress.com/partitura-de-frevo/
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Redes Sociais
https://www.facebook.com/CatalogoBandasPE
https://www.instagram.com/catalogodebandaspe/ 
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Apresentação e formatação do projeto:
Página Base e Quadro Sumário 
História: sentido e aprendizado 
Quadros de Raciocínio 
Linha do Tempo
E-book
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NOTA: este projeto sugere seus resultados como conteúdo paradidático de pesquisa para instrumentistas de Frevo. Indica conexões cognitivas, entre dados em simultaneidade, num período de 100 anos, intensificados pela formação “Filarmônica” ganhando um novo significado: Banda de Frevo (ou uso da formação Banda de Música, num modo original de tocar, um específico estilo de música, e criada em Pernambuco).
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Banda de Frevo: um modelo para pensar
Projeto cultural (Patrimônio)
incentivo: Funcultura
proponente: Arthur BigHead
veiculação: Catálogo online Bandas de Música de Pernambuco